27 de junho de 2014 · 12:25

Amar sozinho
é desperdício
Amor não é sacrifício
Quero amar contigo, eu peço
Se sozinha, me despeço
E vou me encaminhar
Arquivado em Poesia
Marcado como amor, armadilhas, coração, desejo, dificuldades, leitura, obstáculo, poema, poesia, prosa, realidade, saudades, verso, vida
26 de junho de 2014 · 3:57
Amontoam-se pensamentos
Livros, caixas, garrafas,
Ilusões, desejos, quereres,
Amores, traições, prazeres…
Amontoam-se frustrações,
Tampinhas, bilhetes, marafas,
Trolhas, frustrações, trapaças,
Amizades, lealdades, desgraças…
Amontoam-se libertinagens,
Vadiagens, copos, remorsos,
Destroços, traquinagens, paisagens,
Relacionamentos, situações, sacanagens…
Amontoam-se vidas, bandidas, perdidas…
Amontoam-se sonhos, saídas, viagens….
Amontoam-se suspiros, lágrimas e… coragem.
Arquivado em Arte, Ideias, Impressões
Marcado como amor, armadilhas, conto, coração, crônica, desejo, dificuldades, ficção, leitura, obstáculo, poema, prosa, realidade, saudades, verso, vida
19 de junho de 2014 · 14:53
Eu tinha sido princesa. Eu tinha sido viúva.
E todas as vezes que eu voltava de uma viagem no tempo eu sentia falta das pessoas que haviam passado pelas minhas outras vidas.
Conhecidas, desconhecidas…
Eu tinha sido mãe. E dona de bordel.
Tinha aposentado mais cedo e já tinha amado demais.
Morri cedo também, na flor da idade. E zombei do tempo, que outrora era meu aliado.
Em todas as viagens que eu fazia por ele em meus sonhos, voltava com uma história diferente pra contar.
Eu tinha a experiência da vida.
E também da finitude.
Acordei subitamente.
Levantei com vontade de ir ao banheiro e chorei.
Chorei porque fiquei pensando em você e contigo eu sentia a dor da falta do tempo.
Tempo era justamente o que eu achava que não tinha muito mais quando acordada estava.
Com você o sentimento que ficava é que eu tinha muito amor pra dar.
E ele sufocado num canto qualquer pela falta de… Tempo…
Engasgado. Soterrado.
Então eu voltei pro travesseiro e não consegui parar de pensar.
Veio a voz da poetisa cantando ‘Tempo, tempo, tempo, tempo’…
E se você tivesse aparecido pra reforçar exatamente isso? Que tempo é o que não tenho?
Está na hora de se contentar com o que existe e usar o tal cuidado pra levar uma vida adiante?
Mesmo que sem muito amor?
O contentamento descontente?
Me lembrei do professor e de sua secretária.
Do quanto ele viveu e fez escolhas.
E morreu de uma hora pra outra, deixando sua gargalhada enorme preenchendo o espaço infinito.
E percebi que talvez a vida seja isso.
A busca incessante pela felicidade com as armas que dispomos.
Alguns arriscam, outros aguentam, pra superar e seguir em frente.
Com o mesmo frescor de ter descoberto o primeiro amor? Nem sempre…
Arquivado em Arte, Crônica, Prosa
Marcado como amor, armadilhas, beijo, conto, coração, crônica, desejo, dificuldades, ficção, leitura, namoro, obstáculo, prosa, realidade, saudades, vida